Uma operação da polícia civil na manhã desta quinta-feira, dia 06, apreendeu um jovem de 15 anos em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

As informações repassadas pela polícia, indicam que o adolescente planejava um grande ataque para matar pessoas em uma escola de Cabo Frio, tipo o caso que aconteceu em Santa Catarina, nesta semana.

Depois de passar por um monitoramento através do serviço de inteligência da polícia, o jovem foi detido na residência onde morava, no bairro Palmeiras.

No local, foram localizados materiais que induzem violência, planejamento da ação e desenhos de próprio punho. Alguns deles mostravam que o jovem possui uma admiração pelo nazismo, como a imagem de Hitler e o símbolo da suástica.

Ao ser questionado, o garoto disse não saber explicar as intenções do ataque e que usaria uma faca. "Em publicações nas redes sociais, ele inclusive estabeleceu datas", afirmou o delegado.

A corporação informou, em nota, que “por se tratar de situação emergencial na qual crianças e adolescentes estariam submetidas à risco de morte ou à integridade física, os agentes foram ao endereço e apreenderam o adolescente antes do possível atentado”.

“Em depoimento, ele afirmou que planejava matar um professor e dois funcionários da escola, além de alunos e que utilizaria uma arma branca e coquetéis molotov. A intenção seria atacar na hora do recreio”, acrescenta o comunicado. “Os policiais descobriram diversas mensagens escritas pelo jovem. Em uma delas, o adolescente diz ter começado a planejar a ação no dia 4 de maio e realizaria o ato dois dias depois dessa data”.

O delegado explicou que as informações sobre o autor das ameaças chegou até os investigadores a partir de uma análise de dados cibernéticos do Ministério da Justiça na noite desta quarta-feira, dia 5. Para complementar o trabalho, a Subsecretaria de Inteligência da corporação verificou o endereço do adolescente. Uma equipe foi então enviada à residência dele na manhã desta quinta-feira, dia 6. A mãe do jovem recebeu os policiais e os deixou entrar para que pudessem apreender os itens suspeitos. De acordo com Almeida, os relatos feitos pelo autor em redes sociais a respeito do planejamento do ataque foram equivalentes ao material encontrado em seu quarto.

“Ele postou algumas mensagens dizendo que iria utilizar determinados itens, como pregos, garrafas para fazer coquetel molotov, que seriam artefatos explosivos”, disse o delegado, destacando que a mãe do suspeito mostrou-se “bastante surpresa” com os fatos constatados.

(Fonte: RLagos Notícias)