Quem recebe um resultado positivo ou é caso suspeito de Covid-19 precisa ficar em isolamento para evitar a disseminação do vírus. Mas, na prática, nem sempre é isso que vem acontecendo. Devido aos casos de descumprimento, com diversas denúncias de pessoas circulando livremente, mesmo conscientes do perigo para os demais, Chopinzinho adota a partir de hoje (12) o uso de pulseiras de identificação.

São 2 pulseiras de cores diferentes, uma para os pacientes positivos e outro para os suspeitos e moradores da mesma residência. Quem estiver usando qualquer uma das duas não pode circular, exceto na Unidade Sentinela e no Hospital, que são referências no atendimento.

“Estamos pensando em segurança. Sabemos que todas as pessoas que estão positivas e em acompanhamento devem ficar em casa, não estamos infringindo a privacidade, mas sim pensando na saúde coletiva da população”, salienta o Prefeito Edson Cenci (Neco). A iniciativa foi tomada em conjunto pela Administração Municipal e Comitê de enfrentamento da Covid-19, e com aprovação do legislativo é a Lei Nº 3.876/2021.

“Vimos a experiência exitosa em outros Municípios – com diminuição de casos e de óbitos – e entendemos que poderia ser uma ferramenta útil para Chopinzinho. A expectativa é de que as pessoas cumpram corretamente o isolamento”, explica a Secretária de Saúde, Francelli Del Gasperin. Ela ressalta que esta também é uma maneira de a população ficar vigilante. A população deve ajudar neste processo, e quando ver a lei sendo descumprida, pode fazer denúncia para a Secretaria de Saúde.

Os casos confirmados recebem a pulseira na Unidade Sentinela, Instituto São Rafael ou laboratório particular em que fez o exame. Já os familiares vão receber pela equipe de saúde da família, em suas casas, assim como a equipe volta depois do período estipulado para retirá-las. As pulseiras não podem ser removidas ou violadas, salvo pelas pessoas designadas e no momento indicado. Caso isto aconteça, a Vigilância Sanitária faz auto de infração e está sujeito a multa de R$ 326,10 (5 unidades fiscal municipal) e será encaminhado para o Ministério Público, para responder criminalmente por ação contra a saúde pública.

(Fonte: Assessoria)