Uma pessoa moradora de São João procurou a nossa equipe de reportagem relatando que foi vítima de uma tentativa de estelionato. Segundo ela, um número de telefone desconhecido entrou em contado através do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp e que a pessoa pedia que o pagamento de uma dívida fosse efetuado.

A vítima percebe o golpe e tenta tirar mais informações do estelionatário

Quando o estelionatário percebeu que a vítima descobre que se tratava de um golpe, o mesmo parou de responder.

O estelionatário não reponde mais depois que a vítima percebeu que se tratava de um golpe

O Delegado de Polícia da Comarca de São João Dr. Leonardo Guimarães ressalta a necessidade para que estes tipos de crimes sejam comunicados as autoridades competentes

Outro crime comum é o golpe de clonagem do WhatsApp que vem crescendo de forma assustadora e já representa a metade das ocorrências registradas no Nuciber (Núcleo de Combate aos Cibercrimes), da Polícia Civil. “Por mês são registrados cerca de 600 Boletins de Ocorrência de crimes cibernéticos, e esse golpe de clonagem do aplicativo já representa a metade dos registros… média de 300 casos que chegam aqui por mês”, afirma o delegado do Núcleo, José Barreto de Macedo Júnior.

Ele afirma ainda que o aumento expressivo dos casos começou a ser registrado há cerca de quatro meses, especialmente naquele em que o golpista usa o número da vítima para pedir dinheiro aos contatos dela. “É o modo em que há mais lucro para os criminosos. Em alguns casos, eles agem em grupos e cada um tem uma função específica: um entra em contato com a vítima e clona o aplicativo, depois outro se encarrega de entrar em contato com os contatos e pedir dinheiro. Assim, uma mesma pessoa ou um grupo de criminosos pode fazer várias vítimas em um mesmo dia”, alerta o delegado.

(Fonte: Rádio São João)