O Delegado de Policia de Coronel Vivida, Rômulo Ventrella, convocou a imprensa regional a sede da 5ª SDP em Pato Branco, na tarde deste domingo (23/11) e numa entrevista coletiva deu todos os detalhes apurados pela policia civil, que esclareceu rapidamente o que aconteceu para a morte de Patricia Pacifico da Silva, que aos 18 anos de idade, foi morta com um tiro no addômem.

O Crime aconteceu por volta de 18h30 de sábado (22/11) na casa onde Patricia morava com seu amásio Carlos Henrique Vasconcelos, também 18 anos de idade, e mais um casal de adolescentes, em Alto Palmeirinha, interior de Coronel Vivida.

Primeiramente, Carlos Henrique deu a versão de que caminhava com Patricia pela estrada que liga o bairro São Cristóvão até Alto Palmeirinha, quando de repente um tiro foi disparado por alguém que estaria escondido no mato. Entretanto, policiais civis que foram até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, onde Patricia já chegou morta, verificaram que o tiro tinha sido disparado a curta distância.

Levados para a delegacia de Policia, Carlos Henrique e o casal de Adolescentes apresentaram versões diferentes, o que levou a policia a desconfiar que algo estava errado; e, depois de algumas horas, sem ter como continuar negando, Carlos Henrique, confessou ter sido ele o autor do disparo que atingiu e matou Patricia.

Segundo o delegado, ouvido pelo repórter Vanderlei Lima, Carlos Henrique mostrou muita frieza ao confessar e explicar os motivos do crime.

Carlos Henrique começou afirmando que quando do inicio do relacionamento com Patricia, a avisou de que se um dia descobrisse traição por parte dela, a mataria. Sábado à tarde, sentados na sala da casa, ele teria questionado a fidelidade dela para com ele, e Patricia teria admitido que mesmo estando com ele, tinha se relacionado com outro rapaz. Então, Carlos Henrique, de posse de um revólver, sem pestanejar atirou em Patricia, que estava deitada no sofá da sala da casa.

O delegado Rômulo se mostrou bastante indignado com o fato de Carlos Henrique ter sido colocado em liberdade pela justiça, apenas onze (11) meses depois de ter sido preso em novembro de 2013, acusado de participação no assassinato de Willian Pedroso da Silva, o NEGÃO, fato registrado na madrugada do dia 3 de novembro de 2013, no cemitério Vale da Paz, quando a vitima foi brutalmente assassinada, tendo a cabeça esmagada a pedradas.