Mesmo que o número oficial de mortos ainda possa mudar, o acidente com o ônibus de excursão que levava moradores do bairro São Cristóvão, de União da Vitória (PR), para o litoral paranaense já coloca as curvas da Serra Dona Francisca, em Joinville, como cenário de um dos maiores acidentes rodoviários da história do país. O veículo despencou de uma ribanceira de mais de 100 metros no final da tarde deste sábado, dia 14, deixando 51 pessoas mortas. 

Confira abaixo os maiores acidentes rodoviários registrados nas estradas brasileiras, em número de mortos:

1º - Julho de 1987 – 68 mortos

Um ônibus de turismo da Viação Transmuniz bateu de frente com um ônibus da Viação Transnazaré, que transportava romeiros vindos da festa de Santana, na cidade de Belo Vale (MG). O acidente aconteceu na BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, próximo ao município de Nova Lima, na Grande Belo Horizonte. O motorista estava comprovadamente bêbado e o veículo não tinha autorização para trafegar em rodovias.

2º – Março de 1988 – 67 mortos

O segundo maior acidente rodoviário da história do País ocorreu em 1988, quando um caminhão aberto, carregado de trabalhadores (pau de arara) capotou e caiu em uma ribanceira em Cachoeira, na Bahia.

3º – Setembro de 1998 – 53 mortos

Uma batida na rodovia Anhanguera matou 53 pessoas. O acidente envolveu dois ônibus com 98 romeiros de Anápolis (GO) – que voltavam de uma excursão a Aparecida (SP) -, uma carreta carregada com 32 mil litros de combustível e um caminhão carregado com aguardente.

4º – Março de 2015 – 51 mortos (número ainda extraoficial)

Um ônibus que descia a Serra Dona Francisca, em Joinville, rumo a Guaratuba, no Litoral do Paraná, rampou por 120 metros e depois caiu de uma altura de 20 metros em uma ribanceira. A excursão saiu de União da Vitória (PR) com adultos e crianças que iriam para a praia.

5º – Janeiro de 2000 – 42 mortos

Um ônibus, um micro-ônibus e dois carros de passeio se envolveram num acidente na BR-470, entre Pouso Redondo e Curitibanos, em Santa Catarina. A maioria dos mortos (39) eram argentinos que vinham para o litoral de Santa Catarina.