O técnico Diego Aguirre mantém-se ponderado após o empate em 0 a 0 com o Figueirense. Embora tenha ido a Santa Catarina disposto a buscar a primeira vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro, o técnico do Internacional não sai de todo insatisfeito com o resultado em Florianópolis. Os vários desfalques, segundo o uruguaio, foram determinantes para a má atuação da equipe.

“Empate fora de casa não é horroroso. Horroroso é perder. Contra o Corinthians jogamos bem e perdemos. Eles (Figueirense) são fortes aqui, ganharam de Cruzeiro e Palmeiras”, lembra Aguirre. “Estamos precisando de uma vitória fora de casa. Em casa, somos muito fortes. Mas temos jogadores que não estão atuando. Mesmo assim, temos um potencial maior, e hoje não mostramos”, completa.

Depois de um primeiro tempo ruim, no qual viu o Figueirense ter o controle das ações, Aguirre tentou deixar o Inter mais agressivo com as entradas de Taiberson e Vitinho na etapa final. As mudanças, porém, não surtiram efeito esperado.

“Tentei jogar em velocidade com eles, mas não mudou. Não tivemos o jogo ofensivo que esperávamos. A ideia era jogar no campo deles, mas a verdade é que não fizemos um bom jogo. Temos que aceitar, às vezes não jogamos bem. Fora de casa, o pior seria perder”, pondera o técnico.

Para a próxima partida, duas voltas serão importantes para o Inter. A primeira é a do Beira-Rio, onde a equipe só perdeu uma vez neste ano, em amistoso contra o Shakhtar Donetsk em janeiro. A segunda é a do capitão D’Alessandro, que deve ser liberado pelo departamento médico até o próximo dia 28, data do duelo com o Santos.

 

Em contrapartida, nomes como Eduardo Sasha, Geferson, Juan e Aránguiz não estarão em campo daqui a nove dias. O Inter é o 11º colocado no Brasileirão, com dez pontos.