Deve ser concluído dentro de aproximadamente 60 dias, um estudo que está sendo realizado pela Mineropar, sobre as caracterizas do subsolo de Saudade do Iguaçu.

O estudo atende ao pedido especial do prefeito Mauro Cenci, muito preocupado com as populações que residem em áreas consideradas de risco, apontadas pela Defesa Civil, depois de um período prolongado de chuvas em 2014, que resultou em deslizamentos de terras, em diversos pontos da cidade.

De acordo com Alex Sandro Batista, presidente do COMDEC, Conselho Municipal de Defesa Ciivl, de Saudade do Iguaçu, o diagnóstico  do subsolo saudadense   vem sendo preparado por dois geólogos da Mineropar, Luiz Marcelo de Oliveira e  Edir Ademir Arioli.  Este tipo de estudo vem está sendo realizado também em outros seis municípios do Paraná, que também enfrentaram problemas com deslizamentos de solo, no ano passado.

Em virtude do ocorrido, Saudade do Iguaçu precisou elaborar um plano de contingência, contemplando ações de emergência para socorro e abrigo para eventuais flagelados nessa situação.

Esse tema foi tratado recentemente em um simpósio realizado na cidade de Francisco Beltrão, onde estiveram presentes autoridades do estado e técnicos do setor, de vários estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Nesse evento foram apresentados estudos que servem de referência, sobre ações preventivas   da Defesa Civil,  adotadas em Sangai, no Japão.

Medidas  adotadas após deslizamentos

Como consequência dos deslizamentos ocorridos no ano passado, diversas famílias tiveram que ser removidas de suas residências, por estarem localizadas em áreas consideradas de risco.

Eles passaram a ser beneficiadas com auxilio aluguel, custeado temporariamente pela prefeitura municipal, enquanto viabilizaram novos locais de habitação.

O poder executivo e a Defesa Civil ainda viabilizaram o auxílio de 220 cestas básicas de alimentos e um kit, composto por colchões, travesseiros e cobertores.

O município encaminhou aos governos estadual e federal, projeto para construção de cerca de 40 casas, destinadas às populações que precisam ser realocadas.