Segundo informações colhidas junto ao Ministério Publico da Comarca de São João uma conselheira tutelar de Sulina pediu exoneração do cargo após serem apresentadas denuncias ao seu desfavor de que o diploma do ensino médio apresentado por ela no dia da posse estava irregular.

A promotoria publica instaurou um procedimento para verificar essa denuncia, e ao entrar em contato com a Secretaria de Educação de Minas Gerais e com a escola que deveria ter emitido o diploma de conclusão do ensino médio foi constatado que a pessoa denunciada não frequentou aquela instituição de ensino.

Segundo Promotor de Justiça, Dr. Eduardo Garcia Branco, a conselheira tutelar alegou ter feito o curso de conclusão do ensino médio pela internet, assistiu as aulas e após um período recebeu o certificado.

Mas em virtude do diploma não ter registro na Secretaria de Educação de Minas Gerais a conselheira eleita não poderia exercer a função, e após quase um mês como conselheira no município pediu exoneração do cargo. A suplente foi chamada e já está realizando os trabalhos como conselheira.

Agora a denuncia está sendo investigada pela Delegacia de Policia Civil que instaurou inquérito para averiguar se esse documento apresentado foi falsificado, se foi feito uso de documento falso ou se a candidata ao Conselho Tutelar foi vitima de golpistas, e se existe o envolvimento de outras pessoas neste caso.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com o CMDCA do município de Sulina e até o fechamento desta matéria não tivemos respostas.

 

 

Fonte Ademir Hanzen

Com informações do Ministério Publico