Na manhã desta quarta-feira, dia 02 de março, a Polícia Civil de Coronel Vivida, capitaneada pelo delegado, Dr. Rômulo Ventrella prendeu um jovem com descendência indígena de 26 anos, acusado de ter estuprado a própria prima no interior de Chopinzinho. O crime aconteceu na madrugada do dia 08 de fevereiro. O cumprimento de mandado aconteceu na cidade de Pato Branco, onde o acusado estava morando. No seu depoimento, o detido não quis prestar declaração, se reservando no direito de falar somente em juízo. Segundo delegado Rômulo Ventrella, este tipo de crime tem tido uma atenção especial por parte da polícia, pois é um crime grave e que deixa seqüelas profundas nas vítimas. O detido permanece preso na carceragem da 5ª Sub Divisão em Pato Branco. 

Relembre o fato: 

Compareceu ao Pelotão de Policia Militar de Chopinzinho na noite da última segunda, dia 08, uma jovem que não teve a identidade revelada. Ela relatou que estava na casa de sua prima na cidade de Mangueirinha, na noite do último domingo, dia 07. No começo da madrugada de segunda-feira por volta de meia-noite e meia, pegou uma carona com seu primo para retornar a sua residência na cidade de Chopinzinho, cidade que seu primo também reside. Porém, no deslocamento o rapaz disse a vítima que não a deixaria em Chopinzinho, pois iriam até cidade de Coronel Vivida. A Jovem alega que disse ao primo que queria ir para casa, mas mesmo com ela dizendo que não queria ir, o autor prosseguiu pela rodovia passando por Chopinzinho. Em certo momento ele saiu da rodovia e adentrou em uma estrada rural no interior de Chopinzinho, e começou a agarrá-la; ela tentou se desvencilhar do ataque do primo, mas como ele é mais forte acabou por rasgar suas roupas e cometendo o ato de conjunção carnal a força. Após isto, a vítima convenceu o rapaz a deixá-la sair do veículo para fazer necessidades, foi quando conseguiu fugir e ficar na mata até o amanhecer. Quando amanheceu ela saiu da mata e procurou ajuda nas residências próximas para retornar a sua residência na cidade de Chopinzinho. A moça disse sentir dores no corpo e estava com os pés machucados, além de ter medo de seu primo, motivo pelo qual esperou seu pai retornar do trabalho no final do dia, para então ir até a Polícia Militar registrar o acontecido. Após a equipe Policial Militar entrar em contato com a Polícia Civil, seguiu as instruções e explicou para a vítima os procedimentos a serem tomados.

(Por Valdenir Lima)