Horas antes do jogo desta quinta-feira, o dirigível em forma de porco com patrocinadores do Palmeiras ficou desgovernado e quase sumiu do Pacaembu. Profissionais do clube, porém, conseguiram segurar o objeto inflável, inclusive usando cordões. O problema é que não dá para fazer isso com o time, que, sob protestos, perdeu a terceira seguida sob o comando de Cuca, desta vez 2 a 1 para o Red Bull.

O estádio municipal foi a casa alviverde por conta de shows no Palestra Itália, e acabou abrigando xingamentos antes, durante e depois do jogo. Primeiramente, foram expostas faixas com os dizeres “Cadê o $$$ do Avanti???”, “Cadê o $$$ da Crefisa???”, “Elenco de Série B”. Apenas os nomes do goleiro Fernando Prass e do técnico Cuca foram cantados.

Com a bola rolando, Thiago Galhardo, aos 39 minutos, e Roger, aos 44, fizeram 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Antes mesmo do intervalo, a torcida chamou o time de “sem vergonha” e atacou o presidente Paulo Nobre e o diretor de futebol Alexandre Mattos. Um dos gritos foi “Ô Paulo Nobre, seu imbecil, pega esse time e vai para p… que pariu”. O gol de Alecsandro, aos 14 minutos do segundo tempo, tornou-se insuficiente para conter as vaias com o apito final.

Sem vencer sob o comando de Cuca, a equipe cai para a segunda posição do grupo B do Campeonato Paulista, estacionado nos 15 pontos – está à frente do Novorizontino nos critérios de desempate – e ultrapassado pelo Ituano, que tem 18. O Verdão volta a campo às 16 horas (de Brasília) de domingo, contra Água Santa, em Presidente Prudente.