O São Paulo não teve qualquer dificuldade para golear o Trujillanos na noite desta terça-feira, no estádio do Morumbi, manter-se vivo na briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores da América e, de quebra, ainda conseguir uma espécie de “redenção” de todos os atletas criticados durante a temporada. O fácil 6 a 0 foi construído com gols de Calleri, quatro vezes, Kelvin e João Schmidt, chegando à maior goleada do clube na história da Libertadores. Antes, a marca pertencia a dois 5 a 0, que haviam ocorrido contra os bolivianos Jorge Wilstermann, em 1974, e Bolívar, em 2013, ambos no Morumbi.

Michel Bastos, nome mais perseguido pelos torcedores, participou do primeiro gol e teve seu nome gritado pela torcida ainda no primeiro tempo após dar um carrinho na linha de fundo e assegurar um escanteio. Calleri deixou sua marca três vezes e até converteu um pênalti – apesar de perder outro, João Schmidt e Kelvin, apostas de Edgardo Bauza, tiveram boas atuações. O torcedor, que voltou a sua casa na Libertadores, pôde se deleitar na agradável noite paulista.

Com o resultado, o Tricolor consegue sua primeira vitória nesta edição da competição e chega aos mesmos cinco pontos do River Plate. Os argentinos, porém, entram em campo nesta quarta, às 19h30 (de Brasília), contra o Strongest, no estádio Monumental de Núñez. Os bolivianos são os líderes do Grupo 1, com sete, sendo que o resultado vai determinar a briga são-paulina daqui para frente. Virtualmente eliminado, o Trujillanos tem apenas um ponto conquistado.

Na próxima rodada, a quinta da fase de grupos, os comandados de Patón receberão o próprio River, ainda com a responsabilidade da vitória para seguir firme em busca da classificação. O duelo será na quarta-feira, dia 13, às 19h30, no estádio do Morumbi. Um dia antes, Trujillanos e Strongest se enfrentam na Venezuela.