Foi divulgado na emissora a respeito do impasse criado em relação ao atraso ou paralisação do repasse financeiro por parte do Estado do Paraná ao Hospital Policlínica Chopinzinho. A direção do Hospital confirmou a possibilidade de paralisação de algumas atividades, como o Plantão de sobreaviso e Urgência/Emergência, além do descredenciamento dos internamentos do SUS. Por sua vez, a administração municipal, através do secretário de saúde e prefeito municipal, detalhou esforços no sentido de manter a parceria com o Estado e, por consequência, os serviços prestados à comunidade.

A reportagem da Rádio Chopinzinho ouviu o chefe da 7ª regional de saúde de Pato Branco, Nestor Werner. De acordo com ele, em dois anos, o Paraná repassou mais de 1.680.000,00, ou seja, 60 mil por mês no primeiro ano e 80 mil/mês no segundo. Werner anuncia que os repasses continuarão a ser feitos, inclusive com aumento nos valores, e que, possivelmente, os serviços não serão cancelados, no que depender do Estado. “Diante das dificuldades impostas pela lei para que o estado continuasse a efetuar os repasses ao município, o governo já criou uma resolução estadual, que inclusive já foi publicada no dia 21 de março de 2016, criando uma forma legal para que o governo volte a efetuar os pagamentos pelos serviços prestados. Como se trata de um sistema que está sendo criado agora para repassar a verba, obviamente precisa de alguns ajustes jurídicos na parte burocrática, o que faz com que a demora seja um pouco maior. O processo já está em fase final, tramitando na Procuradoria Geral do Estado, e está em vias de ser publicada pelo secretário de saúde”, disse Nestor.

Nestor lembrou ainda que com essa resolução Chopinzinho terá um incremento de 30% nos valores recebidos mensalmente. “A criação dessa resolução vai viabilizar um aporte financeiro muito grande para Chopinzinho para a manutenção dos serviços dentro do hospital. A previsão é que os repasses cheguem a 1,3 milhões de reais por ano, ou seja, 12 parcelas de 110 mil reais por mês, através de um contrato que será permanente o que dará maior segurança para o hospital e para o município, onde a expectativa é que o processo esteja concluído dentro de no máximo 20 dias”, finalizou o chefe da regional.