A Chopinzinhense Elize Matsunaga acusada de matar e esquartejar o marido, em São Paulo, em 2012, vai a júri popular no dia 28 deste mês. O julgamento pode durar até cinco dias.

Em depoimento à polícia, em 2012, Elize disse que o casamento com o diretor da Yoki, Marcos Matsunaga, começou a ruir depois que ela descobriu a primeira traição. Na véspera do crime, ela descobriu que o marido tinha outra amante e disse que o matou durante uma discussão. Segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ), o julgamento está previsto para começar às 9h30. “Confiamos em um julgamento justo pelo Tribunal do Povo", disse o advogado Luciano Santoro, que defende Elize, sobre a marcação do julgamento.

Elize é ré no processo no qual é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), destruição e ocultação de cadáver.

Ela confessou o crime, alegando que agiu sozinha, em legítima defesa. Contou ter descoberto a traição do marido, discutido com ele no apartamento do casal, e dado um tiro na cabeça dele para se proteger - ele teria dado um tapa em seu rosto.

Em seguida, Elize esquartejou o corpo e espalhou as partes em vários locais da Grande São Paulo.

Crime
Elize e Marcos eram casados na época do assassinato, em 19 de maio de 2012. Ela tinha 30 anos e ele, 42. O crime teria ocorrido durante uma discussão do casal.

Ela contou que flagrou a traição de Marcos com uma prostituta após contratar um detetive particular. Elize também havia sido garota de programa quando conheceu o empresário.

O casal tem uma filha, atualmente com 5 anos, que está sob cuidados de familiares do pai.

Após atirar na cabeça do marido, Elize contou que esquartejou o corpo dele, o ensacou e jogou as partes em terrenos de Cotia, na Grande São Paulo.

A família de Marcos denunciou o desaparecimento dele no dia 21 daquele mês. Duas semanas depois, Elize foi presa e confessou ter matado o marido.