hega o frio e pra muita gente isso já basta como desculpa para caprichar no tamanho do prato e na variedade das “comidinhas de inverno”, com o argumento de que a fome aumenta nos dias mais gelados.  Não satisfeitos em “sair da dieta”, o pessoal também costuma aumentar a quantidade de comida oferecida aos cães e gatos. Mas afinal, eles sentem mais fome no inverno ou isso não passa de um mito?

De acordo com a médica veterinária e gerente de capacitação técnica da PremierPet Keila Regina de Godoy, os animais de estimação não precisam ter um aumento calórico durante na estação mais fria do ano, pelo contrário. Segundo ela, este comportamento dos tutores pode contribuir com um desiquilíbrio alimentar, levando até o animal ao sobrepeso ou à obesidade.

 

Ração é o alimento mais indicado para os pets . Foto: Pixabay

“Estamos em um país tropical onde o inverno é ameno. E devemos levar em conta que a grande maioria dos pets que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Muitos possuem camas, roupinhas e cobertores para se abrigar do frio”, explica Keila.

Mas a situação muda em países ou cidades onde o inverno é mais rigoroso, como ocorre em Curitiba, em dias de frentes frias mais intensas, principalmente se o animal dorme e vive fora de casa, ao relento.

“Nesses locais de inverno rigoroso, cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece Keila, que ainda recomenda que o veterinário seja consultado antes de realizar qualquer mudança na alimentação dos pets.

Hidratação

Outro alerta feito pela veterinária é sobre a hidratação do seu melhor amigo, que não pode ser deixada de lado nos dias frios. “Ele pode sentir menos sede e consequentemente ingerir menos água. Assim, é importante caprichar na oferta de água, sempre limpa e fresca, e evitar muita exposição a aquecedores”, finaliza Keila.

Fonte: Tribuna do Paraná